quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Chapada dos Veadeiros Parte III – alternativas para um roteiro de 4 dias

Fala Galera!


Continuando a série de 3 posts sobre a Chapada dos Veadeiros!


Na Parte I, descrevo algumas informações básicas sobre a região.


Na Parte II, traço um roteiro básico de 4 dias.


E agora, sigo com algumas alternativas pra complementar o rolê por esse paraíso! Aqui está:

Morada do Sol: Essa fica bem próxima de São Jorge, não mais que 5 km. Já dentro da propriedade, percorre-se uma trilha bem tranquila, de menos de 1 km até as piscinas naturais e pequenos cânions. Como essa é beeem acessível, é também muito frequentada, provavelmente você vai encontrá-la com muita gente. Cerca de R$ 20 a entrada.



Não tenho muitas fotos da Morada do Sol. Essa é a única, e são todos amigos de Brasília. Pra tanta gente ter topado ir, é porque o lugar é massa,  né?

Abismo e Janela: São duas atrações na mesma propriedade, que fica bem próxima de São Jorge também, menos de 4 km. O problema é lá dentro: são outros 4 km até a Janela, de onde se tem uma vista ESPLENDOROSA das cachoeiras do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, mais uns 3 pra voltar até a cachoeira do Abismo, que é deliciosa com suas piscinas naturais, rasinhas e quentinhas, e mais sua queda pequena porém linda! Indica-se guia para a trilha até a Janela, tendo em vista o grau de dificuldade considerado moderado a difícil. Ele vai cobrar entre R$ 70 e R$ 100 pra acompanhar um grupo e pode ser facilmente contratado em são Jorge. Importante lembrar que no período alto da seca (mai-jul) a queda d´água quase se extingue. Também uns R$ 20 a entrada.


Encontro das Águas: esse é mais longuinho, uns 25 km a partir de São Jorge, então é bom sair cedo pra aproveitar mais. Os rios São Miguel e Tocantinzinho se encontram ali, formando pequenos cânions com um visual estonteante. A trilha tem mais ou menos 1,5 km, considerada de fácil a moderada.  Dá pra se banhar numa piscininha formada entre pedras, ou ainda numa espécie de praia, onde a maioria das pessoas prefere ficar. Cerca de R$ 10 a entrada.


Segredo: Acho que essa foi a trilha mais pesada que já fiz na Chapada, nível difícil mesmo!!! Em contrapartida, acho que foi o lugar mais lindo que visitei por lá!

São 8 km de trilha: umas 3 ou 4 horas de caminhada pra ir, e mais 3 ou 4 pra voltar, cruzando o rio São Miguel 7 vezes! Prepara pra molhar o tênis de ou vá com sandália de trilha. Havaianas nem pensar... é bom que dá pra ir se refrescando durante a trilha, mas não perca tempo demais nesses banhos, porque você vai precisar desse tempo quando chegar no Segredo mesmo.

A cacheira do Segredo é uma imponente queda com mais 100 metros de altura, cercada de paredões de rocha que fazem com que haja baixa incidência do sol, então a água é bem geladinha!

Importante estar atento às estações: no período de chuva (nov-mar) costuma-se fechar a trilha, tendo em vista os riscos e a cheia do rio São Miguel. No auge da seca (mai-jul) a trilha é reduzida, e as vezes dá até pra ir de carro até bem próximo à queda d´água).

Como a trilha é longa e de difícil acesso, exige-se a presença de guia, contratado em São Jorge ou mesmo em Alto Paraíso, da mesma forma como eu disse antes. É importante sair cedo pra trilha, considerando a distância e o tempo que você vai querer parar sob a cachoeira (tem um enooooooorme poço pra banho). Esqueça qualquer outro programa no dia que você for desvendar o Segredo mais bem guardado da Chapada, e não esqueça de levar um lanchinho, você vai precisar! ;)


Uma das travessias do Rio São Miguel. É sempre bem raso, mas sempre tem que se molhar MESMO!


O segredo mais bem guardado da Chapada!

De tirar o fôlego, né?

Cataratas do Couros: Se pra Cachoeira do Segredo eu fiz a maior caminhada até hoje na Chapada, para as Cataratas do Couros foi a maior estrada de terra! Essa também exige pular da cama cedo! Pra chegar, tem que pegar a estrada de volta pra Brasília, dirigir mais ou menos 16 km de asfalto, mais 35 km de estrada de terra, com direito a passar por assentamento do MST. Dá pra ir sem guia, mas não cometa o erro de ir no período de chuva: a estrada vai estar pura lama e as cataratas vão oferecer sérios riscos.

Já lá dentro, são mais ou menos 3 km de trilha a pé (nível moderado) até as Cataratas, que são simplesmente de perder o fôlego. O Rio Couros (por isso o nome Cataratas DO Couros) corre de forma magnífica formando corredeiras e cânions com vários poços pra banho! E como tem muita parte rasa, com muita incidência do sol, é perfeito pra quem foge de água fria!

É interessante deixar essa atração para o último dia de viagem, porque de lá fica tranquilo retomar a viagem de volta pra Brasília.

Uma outra opção, para os mais aventureiros, é fazer uma travessia de 35 km caminhando entre as Cataratas do Couros e a Cachoeira do Segredo, passando uma noite de camping no caminho, mas confesso que não tenho muita propriedade pra falar a respeito. Talvez um dia eu encare o desafio e volte aqui para atualizar ;)

As Cataratas do Rio Couros


 
Gente... por ora é isso!!! Tem mais um mooooonte de cachoeiras e outras atrações na Chapada dos Veadeiros que eu ainda não pude explorar e então não posso colocar aqui! Caso alguém queira colaborar com mais informações, não hesite em contatar e enriquecer o blog J

Um grande abraço e até o próximo post ;)

sábado, 26 de dezembro de 2015

Chapada dos Veadeiros - Parte II - Roteiro básico 4 dias





Galerinha!!!! Continuando a série de 3 posts sobre a Chapada dos Veadeiros!


Na Parte I, descrevo algumas informações básicas sobre a região.


Nessa Parte II, fiz um roteirinho básico com aquilo que acho imperdível pra quem vai com pouco tempo, como 3 ou 4 dias. Na verdade não só eu acho imperdível, como também a maioria dos sites e travelblogs indicam essas atrações.


Na Parte III, são apresentadas algumas alternativas para esse roteiro de 4 dias!

Aqui, estou colocando mais opções com uma descrição básica de cada uma, porque aí dá pra fazer uma avaliação do nível de dificuldade da trilha, distância a ser percorrida de carro, etc, e com isso adaptar a viagem, se for o caso! O roteiro foi feito considerando a hospedagem em São Jorge, mas tá fácil de adaptar também pra quem quer ficar em Alto Paraíso! 


Ao roteiro, então!!!!





Dia 1) Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros

Principal cartão postal da região e Patrimônio Mundial Natural, o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros tem cerca de 65.514 hectares.

A entrada do Parque fica em São Jorge mesmo, acesso muito tranquilo, precisa nem ir de carro. Ah, não é cobrada taxa de entrada, mas o acesso ao parque é somente até o meio dia e há limitação no número de visitantes, então é aconselhável chegar cedo.

Para um dia de visita, são 3 trilhas possíveis de se fazer, devendo-se escolher entre elas. Há ainda uma quarta trilha - Trilha dos Saltos - mas essa é uma travessia de 3 dias, com obrigatoriedade de guia, etc, não é o foco aqui. Quanto às trilhas possíveis pra um dia, são essas: 



I) Trilha da Siriema: Bem leve, cerca de 800 metros de caminhada. Indicada pra quem vai com crianças, pessoas com dificuldade de locomoção ou baixa resistência física. 

II) Saltos do Rio Preto: São dois os Saltos: Salto I, com 80 metros de queda e um grande poço pra banho, e Salto II, com 120 metros de queda, que é só pra ser apreciado mesmo. A trilha toda tem cerca de 9 km (ida e volta), grau de dificuldade de moderado a difícil.

III) Cânions e Cariocas: Mais ou menos 9 km de ida e volta também, com grau de dificuldade moderado. Caminhadinha longa mas não muito pesada, porque tem pouco desnível, além de ser compensada com a beleza do cerrado e as quedas d´água com poços pra banho.


Repetindo a foto do post anterior porque acho essa vista pro Parque simplesmente maravilhosa!



Dia 2) Vale da Lua, Raizama e Termais


Todas as três propriedades estão localizadas bem próximas de São Jorge, relativamente próximas uma da outra, por isso minha sugestão de fazer no mesmo dia, entretanto, a última, Termais, é um programa para o fim do dia/início da noite, então pode ser feito em qualquer um dos dias da viagem



Manhã - Vale da Lua: Atração imperdível na Chapada, com toda sua formação rochosa diferenciada que parece imitar mesmo a superfície lunar. O Vale da Lua recebe muitos visitantes, por isso também é legal ir logo pela manhã, pra não pegar o lugar tão lotado. Pra chegar lá, 11 km de estrada de terra (ou vai de carro, ou de carona, ou com agência turística) mais 700 metros de caminhada. Nível leve a moderado, e o ingresso em torno de 25 reais.


Vale da Lua com suas diferenciadas formações rochosas


Tarde - Raizama: 3 km de estrada de terra desde São Jorge, mais uns 2 km de caminhada leve. Dá pra aproveitar hidromassagem natural, mais um cânion de 100 metros de extensão que forma várias piscinas naturais. Mas o melhor da Raizama, pra mim, é o palco que tem na entrada da propriedade e que vários dias oferece atrações musicais de primeira! O palco em si, pra mim, já é uma grande atração (vide foto). Normalmente as atrações são pelo final da tarde, por isso recomendo a visita no turno vespertino, pra tentar a sorte de pegar alguma atração rolando por lá. Ah,eles também vendem um delicioso empadão goiano!!!! Ingresso também em torno de 25 reais.

O palco do Raizama. Torça para que tenha alguma atração musical lá quando você for!
Noite - Termais - Morro Vermelho ou Jardim do Édem: As duas ficam quase de frente uma para a outra, uns 10 km de São Jorge na direção de Colinas do Sul. É a atração perfeita para o fim de um dia de trilhas: Piscinas de pedra com água quente, iluminação com velas, climinha perfeito pra relaxar e tomar um vinho. Sim, não se esqueça de levar uma garrafa de vinho. 
Sobre qual das duas escolher, eu normalmente vou no Morro Vermelho, acho a estrutura mais interessante, mas ambas são bem acessíveis, grau de dificuldade baixo. Ingresso R$ 15.

Com amigos queridos nas Águas Termas Morro Vermelho
  



Dia 3) Almécegas I, Almécegas II e São Bento



As três atrações fazem parte da mesma propriedade, a Fazenda São Bento. A propriedade fica no caminho entre Alto Paraíso e São Jorge, então estando hospedado na segunda, é como voltar pra primeira, dirigindo uns 15 km. A entrada da propriedade é bem sinalizada, não tem como errar.

Já lá dentro, paga-se aproximadamente 30 reais para acesso às 3 atrações, ou um pouco menos se não tiver interesse em conhecer as 3. A diferenciação é feita por pulseiras de cores diferentes.

A primeira e mais acessível das 3 atrações é a cachoeira São Bento. De onde deixa-se o carro, até a cachoeira, são só 200 metros de caminhada, muito tranquilo inclusive para crianças e pessoas com locomoção reduzida.

Um pouco mais de caminhada leva às Almécegas I e II. 

Para Almécegas I, mais ou menos 2 km de caminhada de nível fácil a moderado. Já para Almécegas II tem-se uma caminhada mais curta e bem mais fácil, uns 200 metros a partir de onde deixa-se o carro. As duas são de beleza estonteante, e eu diria que vale muito o esforço para conhecer ambas.

Além das cachoeiras, a propriedade São Bento oferece também estadia e atrações de Turismo de aventura, como rapel e tirolesa. Maiores informações no site http://www.pousadasaobento.com.br/




Almécegas II com sua "plataforma" de salto.
Nunca perco a oportunidade :)
Almécegas I vista a partir da trilha, Lá em baixo
tem um poço pra banho, e ali em cima, antes
da queda, formam-se várias piscininhas
naturais

















Dia 4) Loquinhas (a primeira sílaba lê-se LÓ, e não LÔ)


Mais uma que julgo imperdível. As Loquinhas, na verdade, são uma sequencia de poços e quedas d´água de um azul meio esverdadeado impressionante, a serem percorridos por uma trilha de madeira suspensa, o que torna o acesso bem fácil.

O ingresso custa aproximadamente 15 reais, e como está bem dentro do município de Alto Paraíso, faço sempre a sugestão de deixar essa para o último dia, porque de lá já pode seguir viagem para Brasília ou para o lugar onde se iniciou a viagem. A propriedade tem uma estrutura legal com banheiro e vestiário, além de um chuveirão externo, que possibilita trocar de roupa e dar um grau no visú antes de encarar a estrada da volta.



A última queda e último poço das Loquinhas! Recomendo muito!!!!



Bom, para o roteiro fechado, é isso que tenho pra oferecer hehehe
MAAASSS... próximo post vai ser sobre algumas alternativas que podem ser encaixadas caso não haja interesse pelas opções dadas aqui ou mesmo para complementar um dia no qual sobre algumas horas!


Então, até breve no próximo post sobre a linda Chapada!


sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Chapada dos Veadeiros - Parte I - Informações básicas

Pensar que no primeiro post desse blog eu falei que logo em seguida iria escrever sobre a Chapada dos Veadeiros! Ledo engano hehehe Mas antes tarde do que nunca, né?

Pensei muito em como iniciar uma série de posts sobre esse lugar pelo qual sou completamente apaixonada, e decidi que um bom começo seria pelas informações mais gerais sobre a região. Foquei nas perguntas que me são feitas por muita gente que não conhece a Chapada, ou que foi lá já faz muito tempo, e tentei fazer um apanhado geral! Quem quiser contribuir, complementar, corrigir informações, fique a vontade ali nos comentários, ok?





Lembrando que esse é o primeiro de uma série de 3 posts sobre a Chapada!!! Na Parte II, traço um roteiro básico de 4 dias, e na Parte III são apresentadas algumas alternativas para esse roteiro de 4 dias!


Às informações, então!!!


Chapada dos Veadeiros: Natureza exuberante e muito misticismo no coração do Planalto Central do Brasil




Chuveirinho! Plantinha linda típica do bioma Cerrado,
que caracteriza a Chapada dos Veadeiros


 Tão próxima da capital do Brasil, tão rica em biodiversidade e paisagens estonteantes!

Geologicamente falando, essa é uma das regiões mais antigas do planeta, e está sobreposta a um grande quartzo, o que justifica a suposta energia diferenciada atribuída à região.

Já do ponto de vista geográfico, a região é localizada no paralelo 14, o mesmo que passa por Machu Picchu, que também é famosa por seu misticismo e cercada de toda uma teoria sobre seres extraterrestres que supostamente teriam ajudado na construção da cidade, e que esta teria sido habitada pelos seres mais sagrados entre o povo inca, etc.


Por causa dessa coincidência, têm aqueles que acreditam e alimentam a teoria de que a região da Chapada pode ter sido (ou venha a ser) visitada por esse pessoal aí do espaço, e que existe alguma coisa imaterial, transcendental, que relacionaria as duas regiões. Acreditando ou não, havemos de convir que, no mínimo, um fato curioso e interessante, né?


E qual é dessa Chapada? O que tem lá de tão interessante?



Acho que a forma mais direta de responder isso é: Ecoturismo, ou Turismo de Aventura. Além das incontáveis cachoeiras, tem atrações como arvorismo, saltos, balonismo, rapel, rafting, entre outros.


Vista para o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros

Isso sem falar de todo o misticismo e a cultura esotérica, que envolve desde a tal energia liberada pelo quartzo até o lance do Paralelo 14 e todas as pessoas e grupos alternativos que lá se instalaram em busca de equilíbrio interior. Então você tem toda uma série de atrativos voltados ao esoterismo, retiros espirituais, tratamentos holísticos, medicina alternativa, etc.

Além disso, a região foi, há algum tempo, ponto de uma intensa extração e lapidação de cristais, e ainda hoje, dependendo de por onde se anda, é possível encontrar vestígios dessa atividade. Tem muitas lojas e ambulantes que comercializam as pedras, mas também é possível encontrar alguns pelas trilhas que levam às cachoeiras.



Catarata dos Couros, região de Alto Paraíso. A pessoa lá no topo é meu grande amigo, Rafa Trotamundos

  



Cachoeira do Segredo, na região
de São Jorge


E o que é a Chapada, afinal? Que território é esse?

O que é conhecido como “Chapada dos Veadeiros”, é a região geográfica que compreende os municípios de São João da Aliança, Alto Paraíso, Cavalcante, Colinas do Sul, Campos Belos, Monte Alegre de Goiás, Nova Roma e Teresina de Goiás.
Existem ainda dois povoados: São Jorge, que fica dentro de Alto Paraíso, e Engenho, que fica dentro do município de Cavalcante.

Então, quando você ouve alguém falando “vou pra Chapada dos Veadeiros”, essa pessoa está indo para um desses lugares. Já teve gente me perguntando se a Chapada é, tipo assim, só um grande mato, que você tem que levar barraca, comer miojo cozido em fogareiro e fazer a natureza de banheiro hahahaha 

Claro que se você quiser, realmente, vai ter pedaço da Chapada que você pode fazer isso hahahah 

Maaaas esses municípios, sobretudo Alto Paraíso, tem toda uma estrutura e um clima urbano-turístico: hotéis, pousadas, restaurantes, comércios, hospital, delegacia, agências de turismo, etc. Então não, você não precisa ficar ao relento quando decidir ir pra Chapada, ok?

Cada um dos municípios tem seus próprios atrativos. O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, por exemplo, fica em São Jorge. A cachoeira Santa Bárbara (acho que a mais famosa da Chapada) fica em Cavalcante. As cachoeiras Almécegas (bem famosas também) ficam mais próximas de Alto Paraíso, e esses são só alguns poucos dos muitos atrativos da Chapada!

E desses municípios, qual é o melhor pra ficar?


Isso vai depender do seu gosto, da sua disposição, e do que você vai ter mais interesse em curtir. Os principais destinos são Alto Paraíso, São Jorge e Cavalcante, e o que eu tenho a dizer sobre eles é o seguinte:

Alto Paraíso: O mais urbano, que tem mais estrutura de cidade: Bancos e caixas eletrônicos, posto de gasolina, mercado, hospital, rodoviária, etc. Muitas pousadas, hostels, campings,  muitos (e excelentes) restaurantes. Eu não curto muito me hospedar lá, asfalto demais pro meu gosto!! Hehehe mas se é conforto e facilidades que você procura, esse é o lugar.

Vila de São Jorge: Aqui sim, meu preferido, 30 km de asfalto a partir de Alto Paraíso. É uma Vila mesmo, pertencente a Alto Paraíso, e o fato de ainda não tem calçamento nas vias internas dá todo um clima rústico, acho que por isso atrai muito mais a galera alternativa, os “hippies modernos”. Apesar disso, lá também tem excelentes pousadas e restaurantes. Tem muitos campings também, com estrutura de banheiro, chuveiro quente, cozinha coletiva, e tal. Comércios como padarias, farmácias e armazém também são encontrados lá, mas não têm bancos nem caixas eletrônicos e muito menos posto de gasolina. Então, se decidir se hospedar lá, assegure-se de chegar com gasolina e dinheiro em mãos.

Cavalcante:  Não tenho muita propriedade pra falar porque nunca me hospedei lá. O que posso dizer é que é bem mais distante (mais ou menos 100 km a partir de Alto Paraíso) e que, assim como São Jorge, tem menos facilidades do que Alto Paraíso.

E como chega lá? Qual a direção? E dá pra ir num carro normalzinho? E ônibus, rola?


Sim, algumas pessoas já me perguntaram isso! Como eu disse anteriormente, o asfalto hoje chega até a entrada de São Jorge, e também continua até Cavalcante. Então sim, pode ir no seu carro de passeio, e você vai  conseguir chegar com ele, e sem danificá-lo, na maioria das principais atrações, mas em todas elas você vai ter q pegar um trecho mínimo de estrada de terra.

Mas também existem muitas agências e guias de turismo que levam nas atrações, se você preferir não colocar seu carro nas estradas de terra, ou ainda, se você vem de outro estado e pretende chegar na Chapada de ônibus.

Pra ir de carro, é no sentido Norte a partir de Brasília, seguindo na direção de Sobradinho e seguindo no sentido São Gabriel. A partir daí, se não estiver a fim de usar seu GPS, você já começar a ver a sinalização para São João da Aliança e depois para Alto Paraíso.

Por fim, vale lembrar que em São João da Aliança há um posto de polícia permanente, e os carros são parados com frequência. Então assegure-se de estar com documentos em dia!

Caso venha de outro estado, desembarcando na Capital Federal, duas linhas interestaduais fazem a rota Brasília-Chapada: 

1) Real Expresso - Telefone 0800617323 - www.realexpresso.com.br
2) Santo Antônio - Telefone (61) 32648774 - www.grupoamaral.com.br/esa

Outra opção é contratar alguma operadora de turismo para fazer esse transfer Brasília-Chapada. Se estiver em grupo, melhor ainda é alugar um carro também aqui na Capital Federal e ter como vantagem a independência pra fazer os passeios que escolher na Chapada, sem precisar contratar transporte lá.


Por fim, a informação mais importante do post... Sério, MUITO IMPORTANTE MESMO: A nossa presença já gera um impacto ambiental absurdo na Chapada! Tenha consciência disso e comporte-se de maneira a minimizar esse impacto. Carregue seu próprio lixo (não precisa nem pedir, né?), junte suas bitucas de cigarro, MUITO cuidado com o que pode causar fogueiras, não interfira, de forma alguma, na flora e fauna da região, seja arrancando plantas ou alimentando animais! SEJA CONSCIENTE E RESPONSÁVEL!


Se ficou dúvida, deixe nos comentários! E volte no blog em breve para ter informações mais especificas sobre as atrações da Chapada dos Veadeiros que vou postar tão logo seja possível ;)


Vou deixar aqui um videozinho pra dar um gostinho do que a Chapada reserva pra você!








Beijos, e até a próxima!!!

terça-feira, 16 de junho de 2015

Brew you ride - BE THE BEER - Heineken Experience






Disparado, a lembrança mais deliciosa que tenho de Amsterdam!

Há quem diga que não vale a pena pagar os cerca de 20 euros de entrada, mas na minha opinião é uma oportunidade que não deve ser perdida, sobretudo para os aficionados por cerveja, como eu <3


Enquanto planejávamos a viagem, decidimos que esse era um programa que não iríamos deixar de fazer, então já compramos os tickets com antecedência por aqui: http://www.heineken.com/pt/heineken-experience/tickets.aspx

Valeu muito a pena, porque comprovamos o que a maioria já dizia: a fila pra comprar a entrada lá é interminável e existe um grande risco de você conseguir comprar hoje a entrada pra depois de amanhã e ferrar com seu planejamento. 

A fábrica, transformada em museu, fica na região central de Amsterdam, dá pra ir a pé do StayOaky, o hostel que sugeri no post anterior. Sugiro ir logo cedo, lá abre perto de 10 da manhã, se deixar pra ir mais tarde vai pegar lá cheio demais e prejudicar sua experiência.

Ah, e logo na entrada, vc ganha uma pulseira com uns pininhos que mais tarde você troca por pints de Heinken (já tá convencido que vale a pena pagar?)



A pulseirinha que vem com os pininhos pra trocar por pints!

A “experiência” começa com várias informações do nascimento e crescimento da Heineken: Mapas, fotos, cartazes atuais e antigos, etc., tudo bem interativo, logo na  entrada, inclusive, você pode tirar foto sendo parte dos anúncios:


garotos propaganda!!!


Toda a história da Heineken é contada de forma dinâmica e interativa.



Depois das informações da marca, vem a cerveja em si. Ficam vários funcionários, como monitores, falando sobre as fases da fabricação da cerveja, começando com os ingredientes, que você pode ver expostos:

Os ingredientes da cerveja: água, cevada (cereal maltado), lúpulo, levedura (fermento).



Então você passa pro próximo espaço onde outro funcionário continua falando do processo de fabricação, o tempo de fermentação e armazenamento, etc. E pra te mostrar como ocorre o processo, vem a primeira degustação, que é a mistura desses ingredientes antes do processo de fermentação! É praticamente suco de cevada hehehe o sabor não é dos melhores, mas claro que não se pode perder a oportunidade de provar!!


Provamos e aprovamos o suco de cevada! hehhehe


Então o passeio continua pela fábrica: 




Os tonéis de fermentação
Bem podia ter a possibilidade de entrar e ficar se fermentando junto com a cerveja, né? hehhehe




Percorrida a fábrica, vem um dos picos da experiência: uma espécie de cinema 4D onde você, literalmente, se sente uma partícula de cerveja. Eles chamam de Brew you ride - Be the beer  (foi daí que eu tirei o título do post).

Te colocam diante de uma tela enorme com um filme curtinho que vai narrando o caminho da partícula da cerveja, desde a cevada até o envase, e enquanto isso, o chão treme a cada movimento da partícula, a sala se aquece, caem respingos de água no seu rosto. É sensacional! 



A tela do cine, é como se vc estivesse no meio da cerveja!


E depois que você aprendeu como a cerveja é produzida, você sai da sala e... voilà... hora de aprender a degustar! Fica um funcionário explicando como servir, nível de colarinho, e talz, e aí está seu primeiro pint no Heineken Experience!





Saindo dali, você é conduzido no que, pra mim, é o parque de diversão. Tem televisões, câmeras, tudo bem smart e bem interativo, te dando a possibilidade de fazer videozinhos e fotos on line temáticos e mandar instantaneamente pros amigos (isso tudo já em 2010, quando estive lá. Imagino que hoje deve haver infinitas possibilidades de interação com as diversas redes sociais). Ainda tem joguinhos, cartazes e poltronas interativos, uma decoração sensacional feita com garrafas da Heineken e o mais legal de tudo: uma esteira de produção onde você pode mandar imprimir seu nome na garrafa! Isso que a coca cola faz de ter nome na latinha? PFFFF... sem comparação ter seu nome numa garrafa de Heineken!!!! Claro que eu não ia perder. Tá... não é barato. Papo de 6, 8 euros. Mas, cara... Melhor souvenir EVER!


No "parque de diversões", o teto é feito de garrafas de heineken!!!



Querendo figurar um dos cartazes! hehehe





Os cartazes são demais!

E depois disso tudo, vc ainda tem a pulseira com os pininhos, lembra? Daí vc cai onde? Isso mesmo! No bar! Na rea, é uma espécie de pub super cosmopolita, música, gente bonita, funcionários super divertidos, meia luz mesmo que ainda seja manhã, e é ali que você faz um ótimo uso dos pininhos trocando-os por pints. Se eles não forem suficientes, você pode gastar uma graninha pra continuar a beber... Como sortuda boa praça que sou, fiz amizade com um brasileiro - de Minas Gerais, aliás - cujos amigos tinham ido embora e o deixaram lá com os pininhos que meu conterrâneo muito gentilmente me cedeu! =D



getting drunk no pub do Experience!


Meu conterrâneo que me cedeu os pininhos vale-cerveja!


Mas depois do pub, MUITO CUIDADO!!!!! Porque quando você já se embriagou, vem o último passo da experience! Adivinha onde você cai? Numa loja! Uma loja sensacional que tem TUDO da Heineken. De abridor de garrafa a capa de chuva, você tem um milhão de opções de produtos. Eu, quebrada que sou, fiquei só com a garrafa com meu nome mesmo! Olha que linda, com o "Naty" no rótulo:








E aí?!? Convenci? Espero que sim! Espero que vc vá, e se divirta tanto quanto eu... melhor, que se divirta ainda mais ;)


É isso! Beijos, e até o próximo post ;)